Qual relação da osteoporose e a odontologia?

O tema que venho compartilhar com vocês é importantíssimo na nossa atualidade. Na verdade, ele sempre foi importante. Mas agora vem ganhando muito a atenção por parte dos profissionais de todas as áreas da saúde. Trata-se da osteoporose, que é uma doença óssea sistêmica, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um problema de saúde pública mundial, com taxas de morbidade e mortalidades que aumentam a cada dia. Por manifestar algumas características nos tecidos tornou-se também um tema de muito interesse para a odontologia pois ela possui manifestações orais de interesse para o cirurgião-dentista.
O que é a osteoporose?
Trata-se de uma doença caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos, deixando os mesmos mais frágeis e, portanto, aumentando o risco de ocorrerem fraturas em consequência a traumas de baixa intensidade.
O diagnóstico é dado pelo médico reumatologista por meio da interpretação dos resultados do exame radiológico denominado Exame de Densitometria Óssea – DEXA, que avalia a densidade mineral óssea (DMO)em três regiões do corpo: coluna, cabeça do fêmur e antebraço. É um exame de custo relativamente elevado e dispõe de profissionais especializados para sua realização bem como o aparelho específico
O que o cirurgião-dentista tem a ver com esta doença?
Em diversas fases do tratamento odontológico é de extrema necessidade que o paciente tenha sua saúde oral em condições saudáveis para receber o tratamento, como próteses e implantes. Mas se o tecido ósseo, que dá suporte aos dentes, à gengiva e todas as estruturas não estiverem sadios, com baixa capacidade de regeneração óssea, como esperar o sucesso do tratamento?
Em odontologia precisamos ter em mente que o processo de remodelação óssea saudável é fundamental para que tenhamos sucesso nos tratamentos.
A osteoporose interfere na saúde oral e sistêmica do indivíduo. Como a doença tem caráter sistêmico ela possui manifestações orais que podem “passar desapercebidas”, mas que se observadas precocemente podem ajudar a conter o avanço da doença e a não causar problemas que refletirão na cavidade bucal.